Acidentes em ruas e estradas impedem ou dificultam a passagem normal dos outros veículos, o que aumenta o risco de novas situações de perigo, como novos acidentes ou atropelamentos. Por isso, é importante agir de forma rápida e adequada Algumas regras são fundamentais.
A sinalização deve começar de um ponto em que os outros motoristas ainda não possam ver o acidente. Assim, vai dar tempo para reduzir a velocidade, concentrar a atenção e desviar. A sinalização deve ser feitas nos dois sentidos (ida e volta), nos casos em que o acidente interferir no tráfego das duas mãos de direção.
Não é apenas a sinalização que deve começar bem antes do acidente. Havendo possibilidade, todo o trecho deve ser demarcado, indicando quando desvio de direção. Se não for possível, faça o melhor que puder, aguardando as equipes de socorro, que deverão completar a sinalização e os desvios.
As distâncias para o início da sinalização são calculadas com base no espaço necessário para o veículo parar após iniciar a frenagem, mais o tempo de reação do motorista. O espaço deve ser medido por um adulto, obedecendo o seguinte critério para pistas secas (em caso de pista molhada, com neblina, fumça ou à noite, o número de passos dever dobrado):
- Vias locais com velocidade máxima de 40 km/h: 40 passos para o início da sinalização
- Avenidas com velocidade máxima de 60 km/h: 60 passos para o início da sinalização
- Vias de fluxo rápido com velocidade máxima de 80 mk/h: 80 passos para o início da sinalização
- Rodovias com velocidade máxima de 100 kim/h: 100 passos para o início da sinalização
Também é importante manter o tráfego fluindo por duas razões. Um congestionamento que surge repentinamente pode provocar novas colisões. Além disso, com o trânsito parado, o socorro vai demorar mais a chegar. É importante colocar pessoas ao longo do trecho sinalizado para cuidarem da fluidez e não permitir que curiosos parem na via destinada ao tráfego.